Lembra aquela rosa sem espinhos?
É um pena que ela nunca entendeu
Nunca foi boa com sinais
Nessa Lua cheia de outono
Lembro dela no meu quarto
Mas por alguma razão o tempo embaraçou minha memória
Nem lembro de nossas conversas
Sabe aquela brisa que antecede a chuva?
Uma inexplicável saudade brota do desconhecido
Queria ouvir de novo suas opiniões dramáticas
Me lembro como me zango com esse seu esforço,
Em sempre querer ficar com cara de mal
Mas agora Ela saiu da minha vida,
Nas madrugadas de outono rumo pela ruas desertas
A Lua dourada ainda fala comigo
Sempre está lá a me lembrar
É uma pena eu sei,
O pior é Ela me conhecer tão bem
Mais espero de coração,
Que Ela não me abandone
No fundo do baú
Junto com algumas flanelas velhas