O ato de voltar as origens é digno de palmas, pois é de bravura grande. Claro, se valer a pena.
Sempre que o tempo avança, nós deixamos um pouco da nossa beleza com ele. Leveza de espírito, mental, o jeito de encarar a vida...
E é isso que me torna uma pessoa saudosa.
Sinto saudade de ventos que ainda não sopraram, de folhas que ainda não caíram, e dos abraços ainda não dados.
Sinto saudades das músicas antigas, das conversas jogadas fora, das parafernálias nostálgicas e daquela sensação que dá antes de ver uma pessoa especial.
E minha mente tem procurado alternativas sinceras mas desesperadas de resgatar essas sensações.
Mas... Infelizmente, descobri que ventos soprados não brisam mais. Cada momento é carregado de novos detalhes, e é nisso que consiste a alegria da vida; dar um passo mesmo sem saber se o chão é firme.